quarta-feira, novembro 22, 2006

Serviço de utilidade pública

Nóis do centro-oeste somo mirim demais! Tem coisas que, definitivamente, deveriam deixar de acontecer aqui pela terrinha.

Recentemente, tenho “tentado” ir ao cinema. Antes de sair de casa, consulto sites que oferecem a programação das salas da cidade, porque não sou assinante do jornalzinho famoso, que me “veta” o direito de informação. Organizo minha rotina e, surpresa, constato que perdi meu tempo... Ou o filme não está em cartaz ou o horário da sessão não existe...

Por favor, alguém pode me explicar o que acontece? O caso mais recente, dos três consecutivos que me aconteceram, deu-se hoje: fui assistir a Eu, você e todos nós, filme de Miranda July que vi em São Paulo no mês de junho e que só agora parece ter chegado às nossas salas. Mas o Lumière não havia recebido a “fita”, como me informou a atendente da bilheteria. Perguntei: “ora, mas eu vi no site do Diário da manhã que tinha uma sessão às 19h10?!?”. E ela respondeu: “nós só passamos a programação pr’O popular...”.

Não entendo como funciona a imprensa, qual o tipo de privilégio que existe por traz dessas questões. Mas não entendo também por que quem não tem o tal privilégio se propõe, de maneira tão precária, a oferecer um serviço que não tem competência para executar (e eu imagino que deva ser tão simples...). Pra ser mais clara: é falta de respeito! E, embora não pareça, das mais graves, porque interfere nas escolhas que fazemos. E sem crise de consciência.

suene honorato